segunda-feira, 27 de junho de 2011

QUALQUER GATO VIRA-LATA

Fui ao cinema com a intenção de assistir “Meia Noite em Paris” (fica para próxima), porém todas as seções estavam lotadas então... Para não perder a viagem fui assistir “Qualquer gato vira-lata”.
Não me arrependi! Primeiro pela companhia (Gabriela Faria, Camila Faria e Pedro Ivo – família a melhor coisa do mundo :D), segundo o filme é muito bom, dá pra se diverti e ainda dá para se ver naquela situação (acredito que todo mundo já passou por alguma delas pelo menos uma vez na vida e se não passou ainda vai passar...), terceiro: trilha sonora perfeita!
Qualquer Gato Vira Lata” (2010) conta a história de um triângulo amoroso formado por Tati, Marcelo e Conrado. Tati é apaixonada por Marcelo. Ela trabalha, estuda é independente, ele, ainda mora com a mãe, não estuda e não trabalha. Marcelo não lhe dá o devido valor, ele é o típico “filhinho da mamãe”, só que saber de festas e mulheres. 
No dia do aniversário de Marcelo, Tati liga 1, 2, 3... mil vezes e sempre cai na caixa postal (resumindo ele não quer atender!). Ela vai ao bar e leva um pé na bunda na frente de todos, ela é “socorrida” por sua melhor amiga, e acaba indo parar na sala de aula de Conrado.
Conrado é um professor de biologia que está terminando sua tese sobre o comportamento dos animais a partir das idéias de Darwin, segundo ele “as mulheres, ao irem para cima dos homens, estão acabando com anos de história evolutiva, deixando os machos perdidos. O certo, é a mulher ficar na sua e deixar o homem tomar a iniciativa. É assim há muito tempo com os marrecos, os cavalos e os leões, por que as mulheres querem mudar isso agora?” (pensamento mais sem cabimento e machista ¬¬).
Tati como tentativa de reconquistar Marcelo resolve ser “cobaia” de Conrado... Assim ela começa a seguir todas as regras dele, mas as coisas saem do controle quando Conrado se apaixona por ela e Marcelo percebe que nem sempre basta um estalar de dedos e charme para reconquistar ela.
Achei o filme legal e divertido, principalmente porque como eu falei anteriormente é um filme que retrata coisas que acontecem diariamente. É um filme previsível, mas vale o ingresso. Enfim é isso. Recomendo! Acho que cumpriu ao que se propôs.

terça-feira, 21 de junho de 2011

AMOR E INOCÊNCIA

Há alguns anos assistir ao filme “Orgulho e Preconceito” e amei. Curiosa como sou fui pesquisar sobre ele e descobri que era baseado num livro escrito por Jane Austen, daí comecei a pesquisar sobre essa escritora e virei fã. Quando vi o DVD de “Amor e Inocência” não resisti...

Amor e Inocência” (Becoming Jane – 2007) é uma cinebiografia que retrata a juventude de Jane. O filme se passa em meados de 1795, período em que o dinheiro e interesses financeiros vinham em primeiro lugar. Os pais de Jane planejam casá-la com o sobrinho de uma rica senhora. Mas Jane, com seu espírito independente deseja se casar apenas por amor. Nesta época ela conhece Tom Lefroy, um estudante que está visitando familiares no campo. De início eles não se batem e sempre brigam e “duelam” com as palavras, mas acabam se apaixonando perdidamente.
Eles não têm um final feliz como os livros dela, estou falando isso, pois qualquer um que já leu algo sobre a vida de Jane sabe que ela nunca se casou.
O filme retrata uma visão da sociedade da época, porém tenho observado que nos dias atuais muitas pessoas vivem com esse pensamento (status, dinheiro...) como diria a mãe de Jane em suas inúmeras discussões “Afeição é desejável. Dinheiro é absolutamente indispensável”.
Acho isso horrível, não devemos em qualquer hipótese nos envolver com alguém por interesse, e sim por amor. Pois se algo começar com uma mentira irá se construir com bases frágeis que a qualquer momento vão se desmoronar.
O amor sempre terá inúmeras barreiras, desafios e problemas, ele ao será sempre um mar de rosas, mas se ele for forte e verdadeiro ele irá superar estes obstáculos.
Indico este filme a todas as pessoas que vivem intensamente e que aproveitam a vida nos mínimos detalhes. 

terça-feira, 14 de junho de 2011

CHOCOLATE

É um filme delicioso... Só pela capa já ficamos com água na boca...


“Chocolate” (Chocolat – 2000) se passa nos anos 50 (mais ou menos), com a chegada de Vianne Rocher e sua filha a uma pequena cidade da França, onde ela pretende abrir uma chocolateria. Sua chegada ocorre durante a quaresma. Elas não são bem vistas pelo prefeito e por alguns moradores, pois naquela época era um absurdo, uma mulher sozinha com uma filha, andando de cidade em cidade. Porém, aos poucos Vianne e seus chocolates vão conquistando os moradores e transformando suas vidas... Dando a elas um sabor.
Acredito que esse filme ou você ama ou odeia... Mas eu amo! É um filme inteligente, romântico, divertido... E muitos outros adjetivos, têm ótimas interpretações (Juliette Binoche, Johnny Depp, Judi Dench). Sua história é simples, retrata uma mulher persistente que enfrenta o tradicionalismo e acaba conseguindo quebrar "tabus", tornando a cidade e as pessoas mais felizes. Ficamos com a impressão que que Vianne têm um poder mágico, que é perceber os desejos mais íntimos das pessoas e satisfazê-los com os "conceitos" certos; fazendo com que eles se entreguem as tentações e a felicidade, sem medo.
Acredito que nas nossas vidas sempre aparecem algumas Viannes que nos tocam e mostram aquilo que não enxergávamos ou que tínhamos medo de enxergar e enfrentar. 

"Não podemos medir nossa bondade pelo que não fazemos, pelo que negamos, o que resistimos e a quem excluímos; Acho que nossa bondade, é medida por aquilo que aceitamos, pelo que criamos, e por quem incluímos."

quarta-feira, 1 de junho de 2011

CHARLIE, UM GRANDE GAROTO

Pelo título e pela capa, já vamos achando que é uma daquelas comédias americanas bobalhonas... Engano! É um ótimo filme que têm ação, aventura, comédia, romance e lição de moral :P

“Charlie, um grande garoto” (Charlie Barlett – 2007) conta a história de Charlie (como o título já diz, “dããã...” :P) um garoto rico, que já foi expulso de inúmeras escolas particulares . Assim sem outra alternativa sua mãe o matricula numa escola pública.
Ele é um garoto um tanto quando diferente... Toda noite Charlie sonha que está num palco e as pessoas gritam seu nome calorosamente. Como têm uma família diferente, que conta com um psiquiatra disponível 24hs/dia.
Charlie se dá bem com todos (uma das razões de suas inúmeras expulsões), mas esta aparente popularidade é adquirida por meios pouco "ortodoxos".
Em sua chegada a escola pública ele se depara com uma realidade até então desconhecida. Tentando se enturmar Charlie, começa a ser uma espécie de psicólogo para os outros estudantes, ouvindo o que eles têm a dizer e também receitando medicamentos. Sua presença e seu comportamento muda a vida de todos, inclusive a sua.
O filme gera uma espécie de “choque de realidade”, pois retrata a adolescência um período bem complicado/chato/bizarro que quase todos tentamos esquecer. Este é um período em que estamos constantemente incertos, pois nossas certezas nem sempre são tão certas, começamos a descobrir um mundo novo, que quase nunca é “cor de rosa”.
A popularidade de Charlie está no fato dele ouvir o que os outros têm a dizer, enquanto ninguém está disposto a fazer isso. Por esta razão muitas vezes esta época nos deixa com “cicatrizes” que demoram anos para se curarem.
Não devemos esquecer ou querer esquecer qualquer período ou fato de nossas vidas, pois são com eles que aprendemos o que não devemos fazer novamente.
Recomendo: um filme interessante que deve ser visto por toda família. Não precisa ser necessariamente junto com os pais já que às vezes isso é desconfortável né?!