terça-feira, 25 de outubro de 2011

VERMELHO COMO O CÉU

Fazia um tempão que eu queria escrever sobre esse filme, mas não lembrava o nome de de jeito nenhum... Aí, hoje vejo no facebook uma amiga publicar esse vídeo sobre um garoto cego que deve escrever uma redação sobre as cores das flores... Esse é o vídeo: 
Então, resolvi espremer a massa cinzenta... E não é que consegui lembrar. :) O filme é baseado na história de Mirco Mencacci, renomado editor de som italiano.
“Vermelho como o Céu” (Rosso Come Il Cielo – 2006), Mirco é um garoto  apaixonado por cinema, mas ao sofrer um acidente passa a ver apenas sombras. Ele é obrigado a ir estudar em um instituto para deficientes visuais, pois nenhuma escola pública lhe aceitou.
Chegando a escola, ele passa a desenvolver suas habilidades e fazer amigos.
Um dia encontra um gravador e começa a criar suas próprias histórias, como as  que viu no cinema.
O filme é simplesmente perfeito! Roteiro, trilha sonora... Tudo, tudo! É uma reflexão sobre a inclusão e exclusão dos portadores de necessidades especiais.  
Essa é uma das cenas mais belas do filme. Nela Mirco descreve as cores a Felice, um garoto que já nasceu cego...

Mostra que não existe limitação quando se enxergar as coisas com o coração, que a limitação de algum sentido, nos faz desenvolver e aperfeiçoar os outros.
As pessoas devem parar de se lamentar, e olhar ao redor e seguir exemplos como o de Mirco e muitos outros que mostram que nunca devemos desistir de nossos sonhos, devemos ser persistentes e enfrentar as barreiras que surgem no percurso.
Devemos enxergar o mundo além das cores e do preto e branco...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

MATEMÁTICA DO AMOR


Melancolia... Quantas vezes não flertamos com ela?! Todo mundo fica um pouco melancólico...
Por isso me lembrei do filme “Matemática do amor” (An Invisible Sing – 2010). Digo logo, ele é monótono, suas críticas não são boas, deixa a desejar em (quase) tudo - fotografia, figurino, trilha sonora - mas, ele acaba nos tocando...
Conta a história de Mona Gray, uma garota super fã do pai. Durante uma corrida diária ele passa mal e se descobre que ele sofre de uma grave doença psiquiátrica.
Ela passa a se culpar pelo que houve. Tentando encontrar uma cura para ele, ela lembra de ter escutado uma fábula no seu aniversário e resolve agir como na fábula...
Essa fábula conta a história de um rei que condena a morte um membro de uma família, mas esta era tão unida para escolher alguém que sugere que cada um perca apenas um membro, assim o rei teria "um" deles. O rei aceita e todos perdem uma das partes de seu corpo.
Mona passa a se privar de tudo que gosta e mergulha no mundo da matemática.
Já adulta, ainda morando com os pais e sem trabalho, Mona irrita sua mãe, que toma uma decisão radical, expulsa-a de casa e lhe arruma um emprego como professora de matemática. 
Na escola, principalmente com a aproximação de Lisa - uma de suas alunas, Mona aprende que o mundo não é aquele que ela “criou” e começa a crescer e superar as dificuldades, principalmente aprende o que é o amor.
O filme mostra sobre como lidamos com os problemas. Mostra que "Amar não significa ter que sacrificar partes de si mesmo". Passa aquela sensação de que nunca devemos perder as esperanças nem deixar de acreditar no amor.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

UMA VIDA SEM REGRAS

Estava na locadora, quando me deparo com o filme “Uma Vida Sem Regras” (How To Be - 2008). A capa me chamou atenção pelo “maravilhoso” cabelo do galã (?) Robert Pattinson (o famoso Edward Cullen de Crepúsculo). Pensei logo, que cabelo é esse? Fiquei tão “impressionada” com a capa que resolvi assistir sem nunca ter lido ou visto nada sobre o mesmo.
Não vou mentir é um filme monótono. Mas, acabei gostando e me identifiquei com Art em vários momentos.
O filme conta a história de Art, um músico frustrado em crise existencial. Essa crise se agrava quando ele leva um pé na bunda da namorada e volta a morar com seus pais, com quem têm um péssimo ou nenhum relacionamento. 
Art têm apenas dois amigos. Ronnu que sofre de agorafobia (medo de lugares abertos) e Nikki que é por todo ou nenhum motivo feliz.
Ele resolve dar um jeito em sua vida, e começa a ler o livro “Não é culpa sua” do excêntrico Dr. Levi Ellington, acreditando que a "solução" de seus problemas está no Dr. Levi, ele resolve contratá-lo por tempo integral.
É um filme engraçado em alguns momentos e também dramático. Quando falei sobre se identificar com o personagem me referi a questão de todos um dia entrarmos em crise, nos sentindo perdidos e sem direção, nos questionando sobre o que vale a pena na vida, o que queremos...
Também trata da relação de pais e filhos, dos “traumas” que refletem em nossa vida adulta. E assim como Art a solução destes problemas está em nos mesmos...