domingo, 26 de dezembro de 2010

AMOR POR CONTRATO

Acabei de chegar do cinema, vi “Amor por Contrato” (The Joneses - 2010), amei! Comédia crítica sobre os atuais valores e comportamento de nossa sociedade. 
O filme conta a história dos Jones, Kate, Steve, Mick e Jenn. Uma família aparentemente perfeita. Até parece que saíram de um comercial de margarina :P
Eles acabaram de se mudar para o subúrbio e rapidamente tornam-se o centro das atenções por conta de seu estilo de vida e seus “brinquedinhos” modernos e luxuosos. Eles despertam a inveja e cobiça dos vizinhos. Mas por trás de toda essa perfeição existe um segredo...
A família perfeita na verdade é uma farsa, eles são contratados pela Lifelmage, uma empresa para fazer marketing de produtos de alto luxo. Tudo é encenação... As coisas começam a sair de controle, quando Kate, a mãe começa a apaixonar-se pelo seu falso marido...
Vou parar por aqui, pois acabarei contando o final do filme... :P
Agente ri bastante no filme, mas se refletirmos um pouco veremos que estamos rindo de nós mesmo, pois todos já fizemos algo só pra ter determinada coisa. O filme é uma crítica a nossa sociedade, pois podemos ver que como no “mundo real” quase sempre as pessoas querem ter o que tem de mais caro e luxuoso, pois isso é sinônimo de status/glamour. Mas há coisas muito mais importantes do que dinheiro e status/glamour, existem coisas que o dinheiro não compra (como amor, família, amizade, carinho...). Acho que o filme nos faz refletir sobre isso, sobre o que realmente vale a pena na vida. 

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

VOCÊ VAI CONHECER O HOMEM DOS SEUS SONHOS

Vi este filme semana passada, pois aí vai uma dica, se você acha que vai sair do filme acreditando que vai encontrar “o homem dos seus sonhos” desista, você vai sair do cinema acreditando que nenhum presta. :(
“Você vai Conhecer o Homem dos seus Sonhos” (You Will Meet A Tall Dark Stranger - 2010) é um filme de Woody Allen, mas uma de suas recentes crônicas sobre o amor. Conta a história de dois casais Alfie e Helena e sua filha Sally e seu marido Roy.
Alfie e Helena estão casados a 40 anos, mas um dia ele resolve acabar o casamento pois quer recuperar a juventude, virando um playboy de meia idade. Helena fica destruída com isso, tenta até suicido, e busca apoio com sua filha, Sally, que também não têm bom casamento com Roy, ele é formado em medicina mas nunca exerceu a profissão, “sonha” em ser escritor. Sally está numa fase da vida onde quer começar a construir sua família.
No meio de toda essa confusão Alfie se casa com Charmaine, uma ex-prostituta com metade de sua idade, que só está interessada em seu dinheiro. Helena passa a se consultar com a charlatã Crystal, que se diz vidente. Roy se apaixona por sua vizinha que só usa roupas vermelhas e não consegue finalizar seu livro, e Sally começa a se encantar por seu chefe.
O filme não tem exatamente um final feliz, na verdade não tem final feliz, a única pessoa que se dá relativamente bem é Helena.
Sai do filme de certo modo indignada, porque fiquei com aquela sensação será que realmente nenhum homem presta? Será que não existe amor de verdade?
Poxa, se eu deixar de acreditar no amor, vou acreditar em que? Não posso deixar de acreditar, e acho que ninguém deveria deixar de acreditar, pois quando deixamos de acreditar em algo essa “coisa” vai ficando esquecida e acaba desaparecendo, por isso acho que estamos nesse mundo louco, as pessoas esqueceram o que é o amor, não necessariamente precisa ser amor de homem e mulher, mas amor ao próximo. 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

500 DIAS COM ELA

"Esta não é uma história de amor. Esta é uma história sobre amor." Esta frase define bem o filme "500 dias com ela" ((500) Days of Summer - 2009), amei porque conta uma história de pessoas românticas e que acreditam no amor, que sempre no fim se dão mal. Alguém se identifica?

Tom é o cara, que está em “extinção” nos dias de hoje, romântico e que acredita no amor e sonha em encontrá-lo. Até que conhece Summer, a garota que parecia ser tudo que ele sempre quis... Porém, ela não acredita no amor. (Como existe alguém assim? O pior é que existe...) Daí eles começam a se relacionar, mas os acontecimentos do dia a dia e os desencontros da vida fazem com que eles se separem. Ela decidiu colocar um ponto final na relação, dando um pé na bunda dele (ela deve ser louca!). Aí começa o desenrolar da história, com Tom tentando entender tudo que deu errado, repassando os diversos aspectos da relação e da sua vida. O filme mostra de maneira não linear esses 500 dias da relação deles. 

Além da história achei a trilha sonora linda e charmosa se encaixando perfeitamente.

O filme me fez sentir e acho que faz qualquer pessoa, que seja "um pouco" Tom, porque acho que todo mundo já foi um pouco Tom um dia... amando e não sendo amado, ou amando e não sendo amado do mesmo modo.

Então achei que é um ótimo filme, porque acho bem mais real a história do casal que não acaba junto, assim não tem um "tradicional" final feliz...  Mas a principal coisa que o filme me fez ver é que agente sofre, aprende e segue em frente. Eu não deixo de acreditar no amor, porque acho que é isso que move as pessoas, ou pelo menos deveria mover... Porque nos dias de hoje as pessoas deixam de acreditar no amor, nos sonhos...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

NA NATUREZA SELVAGEM

Depois de ouvir ótimas críticas e comentários sobre o filme, peguei emprestado e resolvi assistir... Não me arrependi nenhum pouco, amei o filme, sua história me deixou com a cabeça a mil, pois é uma história perturbadora, uma lição de vida, que nos faz rever os conceitos sobre os verdadeiros valores da vida.
“Na Natureza Selvagem” (Into the Wild – 2007) é um filme baseado numa história real que conta a história de Cristopher McCandless, um jovem de 23 anos, classe média-alta, recém formado, que doa toda suas economias para a caridade e resolve sair em busca de liberdade e de descobrir o verdadeiro eu, a essência do ser humano, o verdadeiro sentido da vida. Seu destino final – Alasca Selvagem.
Para isso logo no início de sua jornada abandona seu carro e queima seu dinheiro, destrói inclusive sua identidade se rebatizando de Alexander Supertramp. Chris deixa tudo para trás, preocupando-se apenas com o que vai comer e onde irá dormir. Em sua jornada leva livros de autores como Tolstoi e Thoreau e um sobre frutas, folhas e raízes.
Sua jornada dura 2 anos, ele percorre o país com caronas, a pé, canoa ou arranjando empregos temporários sempre que apertava a situação. No seu percurso ele conheceu pessoas que lhe ensinam lições e ele a elas. 
Após 2 anos na estrada ele chega ao Alasca, onde encontra o "ônibus mágico", passando a morar nele, lá ele caça, faz anotações e sobrevive de frutas e raízes pro meses. Porém após rigoroso inverno ele tenta voltar pelo mesmo caminho que chegou mas têm a desagradável surpresa, o rio tornou-se impossível de atravessar, ele volta ao ônibus... Os animais desaparecem e no "desespero" por conta da fome ele vai atrás de raízes e frutas, cometendo um terrível engano, ele confunde-se  com duas espécies e acaba envenenado e como decorrência ele morre de inanição. Semanas após sua morte, montanhistas encontram o corpo de Chris com os seus livros, máquina fotográfica e anotações.
Pois bem, desde ontem não consegui parar de pensar um segundo em tudo que vi e ouvi, sei que dá uma vontade de jogar tudo para o alto e sair como ele em busca do nosso verdadeiro eu, mas isso não é possível... Admiro sua coragem ao fazer isso, mas agente tem que ter um pouco de prudência, medo, cautela... pois as coisas nem sempre saem como esperamos e o final feliz planejado vai por água abaixo...
Acho que todos devem assistir ao filme e refletir sobre o verdadeiro sentido da vida, e nunca esquecer que precisamos de companhia, pois como Chris percebeu em seus últimos momentos "Happiness only real when shared." (A felicidade só é real quando partilhada), então não vamos nos esquecer que ninguém é nada ou consegue algo sozinho, precisamos das pessoas de nossa confiança ao nosso lado para nos apoiar e nos criticar nos momentos necessários.

O PEQUENO PRÍNCIPE

Aqui faço relação da vida com filmes, mas... O Pequeno Príncipe (Le Petit Prince – escrito por Antoine de Saint-Exupéry) é uma história clássica, que virou filme em 1974 - The Little Prince. Acho que todos mais ou menos minha idade já viram o filme, pois passou inúmeras vezes na “Sessão da Tarde”, apaixonando várias gerações...
Apesar de achar que conhecem a história vou relembrar...
É a história de um piloto da segunda guerra mundial, que após uma pane em seu avião está perdido no meio do Deserto de Saara... Um dia ele é acordado por um pequeno príncipe que lhe pede para desenhar um carneiro. O piloto lhe diz que não sabe desenhar, e mostra o desenho que fez ainda criança que os adultos não reconheciam ou identificavam, mas o príncipe reconhece e a partir daí começa o desenrolar da história.
O pequeno lhe conta que veio de um pequeno planeta que têm três vulcões e sua amada rosa e conta o drama que vive em seu planeta, o drama do baobá, pois como mora em um planeta muito pequeno e o baobá é uma árvore grande e se ela crescer acaba com seu lar. Por isso precisa do carneiro, pois estes comem arbustos. Conta também suas aventuras em outros planetas, o planeta habitado por um único rei, o do homem vaidoso, do bêbado, do homem de negócios, do acendedor de lampião, do geógrafo, e por último o planeta terra, onde conheceu a serpente, a raposa e agora o piloto.
Confesso que não li o livro quando criança, só li agora a pouco, mas vi inúmeras vezes o filme na Sessão da Tarde, e como sempre chorava, mais isso é normal, choro em quase todos os filmes :P
Acho que é uma história para adultos, para gente grande, quando nos tornamos adultos deixamos de lado as coisas importantes... Ficamos muito superficiais...
Vim escrever hoje, pois me lembrei de um trecho do livro bem importante que acho que muitas vezes as pessoas (mesmo que sem querer) acabam cometendo esse erro e nos magoando...

"E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia - disse a raposa.
- Bom dia - respondeu educadamente o pequeno príncipe, que, olhando a sua volta, nada viu.
- Eu estou aqui - disse a voz -, debaixo da macieira...
- Quem és tu? - perguntou o principezinho. - Tu és bonita...
- Sou uma raposa - disse a raposa.
- Vem brincar comigo - propôs ele. - Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo - disse a raposa. - Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa - disse o principezinho. Mas após refletir, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
(...)
- Eu procuro amigos. Que quer dizer cativar? Disse o príncipe.
- É algo quase sempre esquecido - disse a raposa. - Significa "criar laços"...
- Criar laços?
- Exatamente - disse a raposa. - Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil garotos. Eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro.
Serás para mim único no mundo. Eu serei para ti única no mundo...
(...)
- A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa. - Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
(...)
- Os homens esqueceram essa verdade - disse ainda a raposa. - Mas tu não deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... - repetiu o principezinho, para não se esquecer."

Coloquei o trecho aqui porque não precisa de mais palavras pra explicar o que quis falar, acho que as pessoas vão entender. Como se diz, “a carapuça serviu!”

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

MINHA VIDA SEM MIM

Faz muito tempo que vi esse filme, mas sempre me lembro dele e fico refletindo quantas vezes erramos ao ficar reclamando da vida...
“Minha Vida Sem Mim” (Mi Vida Sin Mi - 2003), conta a história de Ann, uma jovem de 23 anos que se casou com o primeiro namorado e tem duas filhas, mora num trailer que fica nos fundos da casa de sua mãe. Trabalha como faxineira de uma universidade que nunca terá condições de estudar. Apesar de tudo isso Ann é feliz com suas filhas e ama seu marido.
Após um desmaio Ann faz um check-up e o médico lhe diz que ela tem câncer terminal e só terá mais dois meses de vida. Ela não conta a ninguém, determinada a poupar suas filhas, para isso ela diz apenas que está com anemia.
Ann decide fazer uma lista e várias coisas que nunca fez e também coisas para deixar tudo bem organizado quando ela partir, entre elas gravar mensagens de aniversário para suas filhas até completarem 18 anos, escolher uma nova esposa para o marido, mudar o penteado, tomar um banho de chuva, etc...
Assim começa uma trajetória onde Ann chega a lugares inesperados e descobre novos significados para a vida, começando a entender sua própria essência.
O filme me faz chorar e pensar, sobre a nossa mania de ficar sempre reclamando de tudo e esquecendo-se de valorizar as pequenas coisas. Nos faz ver que devemos ser fortes para enfrentar os problemas que aparecem no caminho e que esse problema pode até ser como o de Ann, de não ter mais vida. Devemos nos lembrar que “a vida é bela” e pode ser curta por isso devemos aproveitar e não perder tempo com as pequenas coisas. Devemos viver todos os dias como se fosse o último. 

sábado, 13 de novembro de 2010

O REI LEÃO

As coisas estão meio confusas e complicadas, estava começando a me desesperar, ai lembrei que quando pequena eu assistia vários filmes da Disney, mas um me marcou bastante pelo seu lema e lição. E sempre que eu ficava assim lembrava da frase “HAKUNA MATATA” que Simba aprendeu com Timão e Pumba e eu me sentia melhor, daí resolvi começar a cantar e não é que funcionou...
Pois bem, o filme “O Rei Leão” (The Lion King - 1994), acho que todos conhecem, conta a história de Simba, um leãozinho filho de Musafa – O Rei Leão e da rainha Sarabi. Mas, as coisas não são um mar de rosas, pois eles têm que conviver com Scar, tio de Simba, que é invejoso e maquiavélico e planeja se livrar de pai e filho para assumir o trono. Em uma armadilha Musafa morre e Scar acusa Simba da morte de seu irmão.
Simba se vê obrigado a sair das terras do reino para salvar sua vida. Com a fulga de Simba, Scar se torna rei e transforma tudo em tristeza e dor. Simba encontra abrigo junto com Timão (um suricate) e Pumba (um javali), dois excluídos da sociedade, que levam um estilo de vida “HAKUNA MATATA”, ou seja, sem problemas. Anos depois ele reencontra Nala, sua amiga de infância que lhe conta todas as maldades cometidas por Scar como rei e têm que decidir se deve voltar ao reino e assumir suas responsabilidades como rei ou continuar levando seu estilo de vida “HAKUNA MATATA”. Ele decide voltar e enfrentar seu tio Scar.
O que eu aprendi com o filme foi que “HAKUNA MATATA”, ajuda a superar as dificuldades, pois como diz o ditado "tudo no fim da certo , se não der certo, é porque ainda não chegou ao fim".  E como Simba devemos assumir as responsabilidades e não podemos nos desesperar temos que ter paciência que tudo ficará bem.

domingo, 31 de outubro de 2010

NANNY MCPHEE E AS LIÇÕES MÁGICAS

Tava procurando algum filme bobo que me deixasse leve, porque estou bem estressada... aí minhas opções são algum de criança ou comédia romântica. Mas fui aos poucos percebendo que esse não é um filme bobo, é um filme que faz com que (re)pensemos algumas atitudes que vamos perdendo e deixando de ter com o dia a dia.
O filme “Nanny McPhee e as Lições Mágicas” (Nanny McPhee and the Big Bang - 2010) se passa na época da 2ª Guerra, retrata a família de Isabel Green, que cuida de seus três filhos e da fazenda enquanto seu marido está em combate. Tudo complica ainda mais com a chegada de seus sobrinhos nascidos na cidade e que não estão acostumados com a vida no campo. E começa uma espécie de guerra entre os primos. Mas tudo começa a se organizar com a chegada da babá feiosa, Nanny McPhee (“ ‘C’ pequeno e o ‘P’ grande”) que vai ficando menos feia a cada lição que é aprendida. Nanny trabalha da seguinte maneira:  “Vou explicar a vocês minha forma de trabalhar. Quando vocês precisarem de mim, mas não me quererem, então devo ficar. Quando vocês me quiserem, mas não precisarem mais de mim, então tenho que ir.”
Nanny ensina cinco preciosas lições, que são importantes para vivermos a vida da melhor maneira:
  • Lição 1: Parar de brigar;
  • Lição 2: Dividir gentilmente;
  • Lição 3: Ajudar uns aos outros;
  • Lição 4: Ser valente;
  • Lição 5: Ter fé.

Quando vê que as 5 lições foram aprendidas Nanny vai embora sem se despedir pois ela não gosta de despedidas mas deixa as seguintes medalhas:
  • Coragem;
  • Gentileza;
  • Determinação;
  • Imaginação;
  • Entusiasmo;
  • Trabalho em equipe;
  • Saltos de fé.

Acho que todas as pessoas deveriam seguir as lições ensinadas por Nanny quem sabe assim não teríamos um mundo melhor?!

sábado, 30 de outubro de 2010

A PONTE

“A ponte” (The Bridge - 2006) é um documentário que mostra a ponte Golden Gate, que corta a baía de São Francisco, mas também é o local com maior índice de suicídios do mundo. O filme retrata justamente isso, durante o ano de 2004 o diretor filmou de vários ângulos o dia a dia da ponte e as pessoas que se jogaram ou pensaram em se jogar de lá e foi atrás de depoimentos dos familiares e amigos destes suicidas para entender os motivos.
É um filme onde saímos com uma angústia, um nó no peito, principalmente se passamos por isso com pessoas queridas. Ficamos nos perguntando se não poderíamos ter feito algo para mudar as coisas. Por que estou falando desse filme, porque tenho visto filmes e lido alguns livros onde percebi que quando as pessoas ficam com o coração partido essas idéias e coisas do gênero passam por suas cabeças, pois parece que estar numa situação de perigo a dor do coração partido parece aliviar. Bem, meu objetivo ao escrever sobre esse filme é só mesmo por achar que as pessoas que sofrem uma decepção amorosa devem ser melhor compreendidas e temos que dar a ela mais do que já fazemos pois elas tendem a ir pelo caminho mais fácil, ao invés de tentar superar essa fase. E também não devemos julgar.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

COMO SE FOSSE A PRIMEIRA VEZ

O filme “Como se fosse a primeira vez” (50 First Dates - 2004) se passa nas belas paisagens do Havaí e conta a história do veterinário Henry, que se envolve apenas com as turistas, pois ele têm pavor em ter um relacionamento sério. Até o dia que ele conhece a doce Lucy, que é bem diferente das outras garotas. Lucy sofreu um grave acidente onde ficou com uma espécie de memória de curto prazo. Isso é, ela se lembra de tudo que aconteceu até o dia do acidente, mas não guarda as novas informações, assim ela dorme e ao acordar tudo volta como se fosse o dia do acidente.
Todos percebem o interesse de Henry em Lucy e o alertam que ele pode vir se a magoar ou pior magoar Lucy, mas apesar de tudo ele está apaixonado e se vê obrigado a conquistá-la todos os dias. Henry passa a adotar diversas táticas para conquistar seu amor. Enfrentando as dificuldades dia após dia.
É um filme bobo, eu sei, mas me deixa com uma sensação (ou esperança não tenho certeza) de acreditar/sonhar que um amor de verdade é capaz de superar todos os obstáculos e mesmo com muitos anos de distância ou no caso de Lucy cada novo dia. 

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ERIN BROCKOVICH, UMA MULHER DE TALENTO

O filme “Erin Brockovich, uma mulher de talento” (Erin Brockovich - 2000) é baseado em fatos reais. Conta a história de Erin Brockovich, divorciada, mãe de três filhos pequenos e sem nenhum tostão.  Após mais uma entrevista de emprego onde ouviu mais um não, ela recebe uma multa de trânsito e bate o carro. Resolve processar os responsáveis pela batida, e mesmo se culpa perde a ação e acaba assumindo uma dívida de U$ 17000,00.
Falida, mas honesta como é, obriga seu advogado, Ed Masry, a empregá-la para que pague seus honorários com trabalho. Ela não é levada a sério pelo seu modo de vestir e pelo seu vocabulário.
Organizando as coisas do escritório ela encontra fichas médicas arquivadas em pasta de litígios imobiliários, e pede autorização para investigar. Ligando uma coisa à outra ela descobre que se trata da poluição das águas do rio que abastece uma pequena cidade das redondezas deixando todos os moradores gravemente doentes. Isto é causado por que uma poderosa empresa está despejando na terra um produto bastante tóxico, que leva a morte. Após procurar os moradores ela descobre que a empresa está tentando comprar estes. E tenta convencê-los a processar, de princípio alguns se recusam. Depois de tudo isso, ela agora tenta convencer o advogado da firma que trabalha a processar a tal empresa, este processo gera um acordo da maior indenização da história dos EUA.
 Com esta história podemos tirar a lição que fazendo a coisa certa e mesmo com medo superando as dificuldades chegamos a uma grande conquista/vitória. Com Erin Brockovich, foi assim, ela não tinha curso superior ou experiência profissional, mas foi em busca do que acreditava ser certo.
Para conquistarmos o que desejamos temos que ter força de vontade, garra, dedicação, perseverança, escolher as prioridades e estar preparados para ouvir muitos NÃO. E no final teremos um bom resultado. Que nos deixa orgulhosos de nós mesmos.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

VESTIDA PARA CASAR

“Vestida para Casar” (27 Dresses, 2008) conta a história de Jane Nichols, uma mulher romântica e sonhadora, que acredita no amor. Ela é apaixonada por casamentos, já foi dama de honra de 27 casamentos (guarda todos os vestidos em seu armário), coleciona tudo sobre o assunto, inclusive as notinhas da sessão de casamentos. Seu maior sonho é um dia estar no papel de noiva.
Jane nutre uma paixão secreta pelo seu chefe George. Porém, sua irmã Tess chega e rapidamente conquista George. Tess deixa Jane em uma desconfortável situação, pois a convida para ser sua dama de honra. No meio de tudo isso Jane ainda conhece Kevin que consegue lhe irritar profundamente. Kevin escreve os belos textos de casamentos que Jane tanto adora. Com esse furacão em sua vida, Kevin ajuda Jane a repensar sua vida, pois ela sempre foi boa em fazer os outros serem felizes, mas nunca ela própria. Tudo isso conduz Jane ao início de uma nova vida.
O filme é bobo, comédia romântica “sessão da tarde”, mas a história de Jane me fez repensar, pois percebi que assim como ela sou sonhadora, uma boba que acredita no amor. Mas o amor não é um mar de rosas, ele nos machuca e decepciona. Deixando cicatrizes para todo sempre. Às vezes temos que levar uma pancada para repensarmos em tudo e acordar desse sonho e começar a ver a vida de outro modo. Principalmente a ver o amor de outro jeito. O ruim é que acabamos deixando de acreditar no amor. Por que o amor é tão complicado?

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS

15 de outubro, Dia dos professores. Nunca parei direito pra pensar sobre os professores que passam em nossas vidas...
Professores não são só aqueles que estão nas escolas, cursinhos, faculdades... A vida por si só já é uma professora. Professores são todos aqueles que passam por nossas vidas e dão lições que guardamos para sempre.
Lembrei então de dois filmes “O Sorriso de Mona Lisa” (Mona Lisa Smile - 2003) e “Sociedade dos Poetas Mortos” (Dead Poets Society - 1989). Ambos retratam professores que nos ensinam a pensar e buscar suas paixões.
“O Sorriso de Monalisa” se passa no início dos anos 50, conta a história da professora Katharine Watson (solteirona convicta que buscava sua realização profissional ao invés de uma casamento, pensamento considerado liberal demais para a época). Ela vai lecionar História das Artes no tradicional Wellesley College, Nova Inglaterra. Lá encontra um colégio onde as moças são educadas pare se transformarem em cultas esposas e mães responsáveis. Percebendo essa situação Katharine resolve trazer novos temas, levando as alunas a conhecerem obras de artes, despertando a curiosidade e a capacidade de discussão dessas meninas. Ela têm que enfrentar resistência/preconceito por parte dos outros professores, alunas e direção da escola. Assim, Katharine enfrenta uma avaliação da diretoria da escola que impõe condições para que ela permaneça lecionando, ela não aceita e decide partir. Mas com a certeza que deixou uma contribuição nessas meninas.
“Sociedade dos Poetas Mortos”, se passa no ano de 1959, na Welton Academy, escola preparatória, onde o ex-aluno, agora professor de literatura John Keating, que chega com seus métodos pouco convencionais para incentivar aos alunos a pensarem por si só, e buscarem o controle de suas vidas. O professor bate então de frente com a direção da instituição que prega os valores: tradição, honra, disciplina e excelência. Algumas conseqüências dessas mudanças são trágicas.
Obrigada, a todos os professores que passaram em minha vida e também aos que irão passar que deixaram suas lições pra vida.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

UM AMOR PARA RECORDAR

“Um amor para recordar” (A Walk to Remember - 2002), já vi inúmeras vezes e não canso de ver... É uma história de amor, que nos faz rir e chorar, nos faz repensar as atitudes que tomamos e as conseqüências destas.
Conta a história de Landon e Jamie Sullivan. Landon é o típico garoto popular, que aponta todas, sempre se metendo em confusões. Jamie é filha do pastor da cidade, a garota certinha. É o oposto de Landon.
Após aprontar mais uma de suas brincadeiras de mau gosto, deixando um colega quase paraplégico, Landon é punido pelo diretor da escola a fazer trabalho voluntário e participar do clube do drama. Nessa situação ele se vê obrigado a pedir ajuda a Jamie, ela topa ajudá-lo, porém com a condição dele não se apaixonar. Ele acha que ela está ficando doida, afinal ela não faz seu tipo.
Mas as coisas não acontecem como ambos planejaram e eles se vêem totalmente apaixonados.  Só que há um problema, Jamie têm leucemia e parou de responder aos tratamentos. Isso muda tudo, Landon agora corre para ajudar Jamie a realizar todos os seus sonhos (ela fez uma lista de tudo que deseja antes de morrer).
O filme é uma lição de vida, nos faz refletir e repensar sobre os valores que devemos perseguir e lutar para conquistar/realizar, nos faz repensar sobre a maneira que vivemos. Mostra que o amor é capaz de mudar as pessoas, abrir seus corações. Como diz Jamie “O amor é como o vento, não posso vê-lo, mas posso senti-lo”.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

SEM RESERVAS

“Sem Reservas” (No Reservations, 2007) é uma refilmagem da comédia alemã “Simplesmente Martha” (Drei Sterne, 2001).
Conta a história de Kate, a chef perfeccionista de um badalado restaurante em Manhattan, que intimida a todos com seu jeito. Com isso Kate é obrigada pela dona do restaurante a fazer terapia.
Ela tinha sua vida toda organizada e cronometrada, até a chegada de sua sobrinha Zoe, que fica sob sua tutela após a morte de sua irmã e com a chegada do sub-chef, Nick. Ele é o oposto de Kate, trabalha ouvindo ópera e brincando com todos ao seu redor.
Todas essas novidades fazem a vida de Kate virar de ponta cabeça. Ela tem que aprender a lidar com todas essas mudanças e deixar de ser tão rabugenta.
Em sua terapia Kate chega à conclusão que para a vida não há um livro de receitas que nos diga exatamente o que fazer.  Mas a vida não é bem assim, cada um que sabe de si, e as melhores receitas são aquelas que criamos.
Concordo plenamente com Kate, pois às vezes as coisas seriam mais fáceis se soubéssemos o que fazer ou como agir, para conseguir prever o que vêm pela frente. Não é fácil quando tudo muda de repente, deixando agente sem reação. Se não soubermos agir e sermos fortes o bastante pra superar ficamos apenas chorando. Temos que levantar a poeira e descobrir a melhor maneira de superar.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O MESMO AMOR, A MESMA CHUVA

Feriadão... Para me distrair fiz o que mais gosto, ver filmes. Não esqueci as obrigações (TG), organizando o tempo consegui dar conta de tudo...
Um deste filmes foi “O mesmo amor, a mesma chuva” (El Mismo Amor, la Misma Lluvia - 1999).
O filme retrata os encontros e desencontros de Jorge e Laura, que assim que se conhecem percebem que se amam e foram feitos um para o outro. Como pano de fundo da história os acontecimentos políticos (guerra das Malvinas, o fim da ditadura militar e o início do governo Alfonsín) que ocorreram na Argentina.
Jorge é uma promessa da literatura argentina, vive de escrever contos românticos para uma revista. Laura é uma garçonete, com vocação para as artes (durante o filme ela tenta ser pintora, atriz...) que espera por um namorado que não lhe dá notícias há alguns meses desde que foi para o Uruguai.
Uma noite Jorge e Laura se conhecem e ficam muito próximos, assim começam um namoro. Com o passar do tempo essa relação se desgasta e eles rompem. Mas a vida sempre proporciona surpresas, e eles sempre voltam a se reencontrar.
Ao assistir esse filme (há momentos em que cansa, pois não é um filme com “muita ação”, mas a história é boa e prende nossa atenção) fiquei com a sensação (esperanças?!) que o amor nunca fecha as portas, sempre deixamos elas abertas a recomeçar e tentar de novo. 

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

TUBARÃO

Hoje chegando casa, abrindo o portão e comecei a ficar com medo (achando que ia ser assaltada), pois se aproximavam duas pessoas. Meu coração acelerou, e eles simplesmente passaram... Depois respirei aliviada. Uma vergonha viver com medo achando que qualquer pessoa vai te assaltar ou algo do tipo.
Pensando e percebi que quando abrimos o jornal só tem notícias de assalto, sequestro, roubo... Na TV a mesma coisa... Todo mundo sempre têm algo pra contar desse tipo de atitude. Por exemplo, dia desses minha tia chegou contando que estava numa para de ônibus e um moço aproximou-se... Ela deu um grito e saiu correndo. Ele só foi perguntar a hora... :/
Isso são conseqüências de vivermos em um mundo onde temos medo da própria sombra, se parar e olhar verá que temos atitudes que acabam sendo feias e constrangedoras, por exemplo, quando estamos no carro e se aproxima uma moto com duas pessoas começamos a achar que seremos assaltados, seqüestrados...
Lembrei das músicas dos filmes de suspense, não do filme propriamente dito. Uma dessas é famosa "tam, tam, tam, tam...” do filme “Tubarão” (Jaws - 1975). 
O filme começa com uma garota sendo encontrada morta na beira da praia, possivelmente por ataque de tubarão. Como medida de segurança o Xerife tenta fechar a praia, mas como está perto do feriado de 4 de junho o Prefeito prefere esconder este fato da mídia, pois causaria pânico na população e afastaria os turistas. Ocorrem inúmeros ataques. O Xerife decide caçar o animal, para isso conta com a ajuda de um pescador veterano e a um especialista, mas a tarefa é mais difícil do que parece...
Existem inúmeras razões para ver o filme, primeira delas é um filme de Steven Spielberg, segundo é um clássico e é o responsável pela moda de filmes arrasa-quarteirões.
Acho que no mundo moderno vivemos eternamente com medo; altos índices de violência e outras coisas do gênero fazem com que vivemos sempre com essas músicas tocando em nossas cabeças...

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

QUERO SER GRANDE

Hoje indo para o estágio no “busão”, tinham duas meninas conversando, deveriam ter uns 16 a 18 anos, estavam com farda de colégio, suponho serem ensino médio. Elas falando alto como todo jovem nesta idade, tive que escutar a conversa, junto com todos no ônibus que eram desses pequeninos, o famoso “geladinho”, que de geladinho só seu passado, no curto período em que ônibus tiveram ar condicionado. Voltando ao assunto... Elas falavam que queriam terminar a escola, que queriam ter 18, ir pra faculdade... Essas coisas que todo mundo já falou ou fala alguma vez.
Bem, fiquei pensando não sabem elas o que as esperam, pois ser adulto não é fazer tudo o que se quer, e entrar na faculdade não é um mar de rosas... (como se diz: “quando se entra é uma alegria e quando se termina é outra maior ainda”). Lembrei que também passei por esta fase, várias vezes na vida, primeiro quando eu era criança, queria ter 15 anos; depois aos 15 queria ter 18; e assim vai. Acho que será assim sempre, pois nunca estamos satisfeitos com o que temos ou somos, estamos em constante mudança e em busca de algo a mais.
Pois bem, lembrei do filme “Quero ser Grande” (Big - 1988), cansei de assistir infinitas vezes na "Sessão da Tarde".
O filme conta a história de Josh, um garoto de 12 anos que após ser barrado numa roda gigante e ser humilhado por uma colega de escola, vai até uma máquina dos desejos e pede para ser grande. No dia seguinte ao acordar Josh virou um adulto de 30 anos. Ele tenta contar a sua mãe, porém é expulso de casa. Ele então procura seu amigo Billy, que de início não acredita mas após Josh cantar a canção secreta eles se acertam. Contando com o apoio de seu melhor amigo, Josh aluga um apartamento em Manhattan e consegue emprego numa fábrica de brinquedos. Com seu lado infantil logo ele consegue ser promovido e desperta o interesse de Susan, a quem ele conta seu segredo e passa a viver o dilema de continuar vivendo como um adulto ou voltar a ser criança.
Cena clássica do filme: Josh (Tom Hanks) dançando num teclado gigante. (Quem quiser ver essa cena, procurei no Youtube e encontrei esse http://www.youtube.com/watch?v=rKrZiddRphw&feature=related).
Concluindo, percebi que devemos viver cada etapa de nossa vida, passando pelas alegrias e tristezas, aprendendo com todas as experiências, e após nos tornar adulto algumas vezes vamos desejar voltar a ser criança.
Outro filme que trata dessa mesma temática, uma espécie de refilmagem, é “De Repente 30” (13 Going on 30 - 2004).


terça-feira, 5 de outubro de 2010

COMER, REZAR, AMAR



Acabei de assistir ao filme “Comer, Rezar, Amar” (Eat, Pray, Love - 2010). Pois bem, estou numa fase que realmente preciso de inspiração, tudo parece está dando errado e eu não sei o que fazer como agir. Estou sem saber pra onde ir, o que pensar... Esquecemos quem somos e o que queremos e gostamos.
Lá fui eu ver o filme, não li o livro (agora com certeza irei fazê-lo, afinal nem tudo do filme é como no livro), mas já tinha ouvido falar dá história. Chegando no cinema, várias senhoras, mães e filhas, e eu sozinha. Vi logo que seria um filme onde eu iria chorar, mas pelo contrário ri e chorei ao mesmo tempo.
Esse foi o tipo de filme, que eu precisava pra poder ter vontade de me redescobrir. Vi as coisas me pergunto e que passei e estou passando, teve momentos onde eu realmente sei o que Elisabeth se sentiu.
O filme retrata as memórias de Elizabeth Gilbert, o ano que ela tirou para se redescobrir. Depois de um casamento fracassado, um namoro que também não deu certo, ela larga sua vida em Nova York (sua carreira bem sucedida de escritora) e parte em busca de se redescobrir.  Nesta viagem ela vai a Itália em busca do prazer de comer, vai a Índia buscar o poder da oração e a Bali em busca da paz interior. E inesperadamente descobre novamente o amor.
Sai do filme pensando em mim, e como eu estou perdida e que não sei, mas o quem sou. Acho que mesmo sendo um livro/filme de auto-ajuda todas as mulheres que estão se sentindo deste modo devem vê/lê-lo. Agora vou começar a me redescobrir de novo... Acho que todos em algum momento passam por isso né?! 

BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS

Há coisas/pessoas/situações que nos trazem uma sensação boa, mas depois nos causam dor/tristeza/decepção nos deixando perdidos sem saber ao certo o que fazer e como lidar com isso. Ficamos querendo apagar de nossa mente, lembranças e de nosso coração...
Pois bem, o filme “Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças” (Eternal Sunshine of the Spotless Mind - 2004), mostra a história de Joel e Clementine, uma casal que decide apagar de suas memórias o relacionamento que tiveram.
No filme Joel e Clementine são um casal que tentaram durante muito tempo fazer com o relacionamento desse certo, porém eles são muito diferentes. Joel é introvertido enquanto Clementine é impulsiva, personalidades opostas.
Assim, Clementine desiludida com o relacionamento decide se submeter a um tratamento para apagar de sua memória Joel e todas as lembranças dos momentos vividos com ele. Depois de descobrir o que sua amada fez, ele resolve fazer o mesmo; porém durante o procedimento ele começa a arrepender-se e no meio do caminho desiste de esquecê-la, para manter vivo em sua memória os momentos felizes que viveram a partir disso ele começa a fugir dos “apagadores” de memória para manter Clementine viva nas suas lembranças.
Com isso percebemos que não podemos apagar nossos erros, acertos, dores, alegrias, tristezas, decepções... Pois é com estas situações que aprendemos e vamos ficando mais “fortes” para viver nosso presente e futuro.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A PROCURA DA FELICIDADE

Às vezes as coisas ficam confusas e complicadas, ficamos desanimados e sem esperanças, achando que estamos caindo em um abismo sem fim. Isso acontece muitas vezes no decorrer de nossas vidas, e sempre que essas coisas acontecem fico tentando ver o lado bom das coisas (mesmo muitas vezes parecendo que não existe lado bom), e procurando histórias inspiradoras, para conseguir ter força e coragem de superar os obstáculos que a vida colocou em nosso caminho. Daí me lembrei do filme “A PROCURA DA FELICIDADE” (The Pursuit of Happyness – 2006).
Baseado numa história real retrata a história de Chris Gardner, um pai de família que enfrenta dificuldades financeiras, pois investiu toda sua poupança para ser representante (vendedor) de scanners ósseos, um negócio que de início pareceu grandioso e depois se transformou numa furada. Nesse período sua mulher o abandona e ele fica com seu filho de 5 anos. Num dia ele vê um cara estacionando sua Ferrari e pergunta como ele faz pra ter tanto dinheiro e o homem responde que investindo na bolsa. Assim Chris, vai atrás de entrar neste mercado, ele consegue uma vaga de estagiário numa grande corretora de ações, porém não irá receber nada durante este tempo; sua esperança é ser contratado ao fim do programa, tendo assim um futuro promissor.  Ele perde seu carro, fica sem dinheiro e passa a dormir em abrigos de sem teto (numa das noites retratadas no filme ele dormiu no banheiro de uma estação de metrô). As coisas não são fáceis, mas Chris usa sua inteligência, bom humor e capacidade de lidar com as pessoas, para superar estes desafios e se torna uma lenda em Wall Street.
Com o filme podemos perceber que devemos encarar estes obstáculos que surgem em nossas vidas e não desistir, como diz o ditado “depois da tormenta, sempre vem a bonança”. 

sábado, 2 de outubro de 2010

CORRA LOLA, CORRA

Véspera de provas... Estou me sentindo a própria Lola (Corra Lola, Corra – Lola Rennt – 1998). Correndo pra terminar o TG, revisando os cálculos de Estabilidade... No filme Lola, recebe um telefonema de seu namorado, Manni, dizendo que perdeu (esqueceu) 100 mil marcos no metrô, e este dinheiro seria para pagar um gângster, agora ela têm que correr contra o tempo para recuperar este dinheiro e salvar a vida de seu namorado. No meu caso salvar as minhas provas... :P

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O MÁGICO DE OZ

Sempre relaciono situações do cotidiano com filmes, e neste momento estou me sentindo como Dorothy de “O MÁGICO DE OZ” (The Wizard of Oz – 1939), com seus sapatinhos de rubi mágicos... e a Estrada de Tijolos Amarelos que me levassem a Cidade das Esmeraldas. E ainda encontrar amigos, o Espantalho (que deseja ter um cérebro), um Homem de Lata (que deseja ter um coração) e um Leão (que quer ter coragem).
Pois é, estou me sentindo como Dorothy, com medo/apreensão e nem sei mais o que virá, afinal estou terminando a faculdade. Ficam surgindo perguntas, e se, porque, como... Não sei o que virá, mas fico feliz, pois durante este percurso fiz amigas, que tornaram as coisas mais fáceis e sei que sempre tive/terei/tenho minhas anjinhas da guarda.

Apresentando...

Como não sei bem o que escrever pra começar, vou ser objetiva, vou escrever sobre situações do cotidiano, porém no meu modo de ver o mundo através de cenas de filmes. Sendo assim... AÇÃO! :P